Bullet Journal - um mês!
Já passou um mês desde que comecei a usar o meu Bullet Journal. E estou completamente fã! Não me parece que tão cedo queira ou vá mudar de sistema de organização. Escrever todos os dias e leva-lo para todo lado já é uma rotina e nestes 31 dias nunca me esqueci dele em casa. Nele anoto tudo o que preciso fazer (tarefas), o que quero fazer (sonhos, objetivos e metas) e pensamentos (as páginas matinais e “rasgos” de gratidão).
Há muito tempo que tinha a necessidade de me organizar melhor, não ter listas infinitas espalhadas por todo o lado. Era do tipo: uma lista de objetivos do início do ano ou na altura do meu aniversário (quantas vezes é que olhava para ela ao longo do ano?), uma lista de tarefas de casa, um caderno com os meus pensamentos e inspirações! Muito papel gasto e depois não olhava bem para as coisas… No Bullet Journal tenho tudo isso, sem complicações, com o espaço que quero para ser criativa e agradável à vista. Dá vontade de escrever, de anotar, de desfolhar as páginas escritas.
Vantagens do Bullet Journal?
• É funcional;
• Podemos ser criativos ao desenhar e escrever o que nos apetece;
• É mais eficiente – normalmente consigo cumprir todas as tarefas;
• Todos os sonhos, metas, objetivos, pensamentos, listas, tarefas, estão no mesmo sítio;
• Se gostar de escrever e de papel este é o melhoras sistema!
E tu? Já usas o Bullet Journal?
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Estilo de Vida Essencialista (1)
Livro Essencialismo - Greg Mckeown – Especialista em liderança e estratégia
Aprenda a fazer menos mas melhor – é o meu lema de vida e já há muito tempo que ando a ler este livro. Não é de todo um livro para se ler de fio a pavio, pois a cada página é uma redescoberta. Vou partilhar convosco algumas das partes “essenciais” para mim. Estejam atentos (caso seja essencial para vocês, claro)!
Capitulo I - Qual o cerne da forma de pensar de um Essencialista?
O modo do essencialista é a procura incessante do menos mas melhor, é perguntar a si próprio e diariamente se está a fazer as escolhas certas. É apreender a filtrar todas as opções e escolher apenas as que são verdadeiramente essenciais.
O modelo:
| Não-essencialista | Essencialista |
Pensa | Tudo para toda a gente “tenho de” “tudo é importante” “como posso encaixar tudo” | Menos mas melhor “escolho” “só algumas coisas realmente importam” “que concessões tenho de fazer?” |
Faz | A procura indisciplinada do mais Reage ao que é mais urgente Diz “sim” às pessoas sem pensar Tenta forçar a execução à última da hora | A procura disciplinada do menos Pausa para distinguir o que é realmente importante Diz “não” a tudo exceto ao essencial Elemina obstáculos para tornar fácil a execução |
Consegue | Vive uma vida que não o satisfaz Aceita muita coisas e o trabalho ressente-se Sente-se descontrolado Não sabe se as coisas certas foram feitas Sente-se assoberbado e exausto | Vive uma vida que é realmente importante Escolhe cuidadosamente para poder fazer um excelente trabalho Sente-se com controlo Faz as coisas certas Tem prazer no processo |
«Se não criar prioridades na sua vida, alguém o fará por si!»
Porque é que o Não –Essencialismo está por todo o lado?
Porque:
…há demasiadas escolhas
…demasiada pressão social
…a noção que podemos ter tudo
Um essencialista Explora, Avalia, Elimina e Executa. Então qual é o cerne da forma de pensar de um essencialista?
- Escolha individual – podemos escolher como gastar o nosso tempo e energia
- A prevalência do ruído – quase tudo é ruido e muito poucas coisas são excecionalmente valiosas
- A realidade das concessões – não podemos ter tudo nem fazer tudo.
Continua...