Aventura de fim de semana (1)
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Filme "Férias Inesperadas"
Ontem estava mesmo a precisar de sair e espairecer, então fomos até ao cinema dar umas gargalhadas com o filme "Férias Inesperadas"! Adorei... leve e ao mesmo tempo intenso, porque existem muitas cenas que nos fazem pensar sobre a família e a importância da mesma.
Aqui fica a sinopse do mesmo:
“Umas Férias Inesperadas” assinala a terceira colaboração da dupla Adam Sandler e Drew Barrymore, depois do êxito das comédias românticas “A Minha Namorada Tem Amnésia” e “Um Casamento Quase Perfeito”. À primeira vista, Lauren (Barrymore) e Jim (Sandler) parecem ter muito em comum, mas depois de um desastroso primeiro encontro estão de acordo em apenas uma coisa: nunca mais se voltarem a ver. No entanto, uma inesperada viagem a um resort na África do Sul vai colocar as famílias de ambos no mesmo caminho e não será fácil sobreviverem uma à outra.
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E se a tua vaca morresse agora?
Devem estar a achar que sou maluquinha, mas todos nos temos uma vaca de estimação, ou seja a nossa zona de conforto! Seja qual for a área onde a vaca se insere, vida privada, social e profissional! Sou sincera que ao longo da minha vida já fiquei sem muitas vacas e sinceramente não me importo. Porquê? Cada vez que me morre uma vaca, tenho a necessidade de me reinventar.
Com sede e fome, o sábio e o seu discípulo resolveram bater à porta para pedir abrigo por algumas horas. Naquele pobre espaço viviam um homem, a sua mulher, os seus três filhos e uma vaca magra e cansada, mas apesar do pouco que tinham não negaram ajuda ao sábio e ao seu discípulo.
A certa altura, enquanto se alimentavam, o sábio perguntou:
- Observo que vivem num lugar muito pobre, com pouca terra cultivada, sem árvores e mais nenhuma casa por perto… como é que vocês conseguem sobreviver aqui?
Ao que o chefe da família respondeu:
- Temos apenas aquela vaca que nos dá o leite que bebemos e transformamos em queijo. Quando sobra leite e queijo, vamos à cidade e trocamos por outros alimentos. É assim que sobrevivemos por aqui.
Posto isto, o sábio e o discípulo agradeceram a hospitalidade e partiram.
Alguns minutos depois, o sábio diz ao discípulo:
- Volta atrás e empurra a vaca para o precipício.
O discípulo não queria acreditar no que o sábio lhe ordenara para fazer e assustado diz:
- Não posso fazer isso, mestre. Estou bastante ofendido com o seu pedido. A vaca é tudo o que esta família tem. Se eu a matar eles não têm como sobreviver.
O sábio ouviu o discípulo, respirou fundo e repetiu a ordem:
- Volta atrás e empurra a vaca para o precipício.
O discípulo indignado acatou a ordem e voltou atrás. Empurrou a vaca para o precipício e esta estatelou-se no fundo do vale.
Passaram-se alguns anos e durante esse tempo os remorsos nunca abandonaram a consciência do discípulo.
Num certo dia, o discípulo revoltado, resolveu abandonar o sábio e decidiu voltar ao lugar. Queria saber o que tinha acontecido à pobre família, ajudá-la e pedir desculpa pelo seu acto.
Ao chegar próximo do local, não queria acreditar no que os seus olhos viam. A pequena casa e o pobre local estavam transformados num sítio maravilhoso, com muitas árvores, piscina, jardins enormes e uma linda mansão. O discípulo, incrédulo, começou a imaginar que a família teria sido vencida pela fome e que por sua vez tinham sido obrigados a vender o terreno e a fugir.
Avistou um caseiro e resolveu perguntar se sabia do paradeiro da família que tinha morada naquele lugar há alguns anos.
- Claro que sei, estão aqui mesmo e hoje festejam um dia especial, acabam de alcançar o primeiro milhão de euros.
O discípulo afastou o portão de entrada, deu alguns passos e ao chegar perto da piscina, reconheceu o chefe da família, a mulher e os três jovens que na altura eram crianças. Espantado, dirigiu-se ao homem e perguntou:
- O que é que vos aconteceu? Eu estive aqui com o meu mestre há alguns anos atrás e este era um lugar miserável. Como é que conseguiu melhorar tanto a sua vida em tão pouco tempo?
O homem olhou para o discípulo, sorriu e respondeu:
- Nós tínhamos uma vaca, vaca essa que nos dava todo o sustente. Era tudo o que possuíamos, mas um dia a vaca caiu num precipício e morreu. Para sobreviver, tivemos que fazer outras coisas que já mais pensávamos ser capazes, tivemos de desenvolver capacidade e habilidades que não sabíamos que tínhamos. E desta forma, encontramos novas soluções que nos levaram a mudar de vida.“